Isso mesmo! Amazonha. Afinal, é assim que a população daqui
fala. É apenas a minha segunda vez aqui e é a segunda vez que saio daqui
apaixonada. Apaixonada pela beleza, pelo calor envolvente, e claro, pelas
pessoas. Aqui as pessoas são mais pessoas. Todo mundo toca em todo mundo quando
conversa. Aquitem nome indígena para tudo, de pratos a cidades. Tucumã,
Tambaqui, Piracuru, Turumã, Tupuna, Carimbó e assim por diante.
Dessa vez aprendi umas gírias. Tá de bubuia = é que nem tá
de boa, tá na preguiça. Tem a leseira baré, que é quando você tá conversando
com alguém que concorda com tudo o que você fala e na hora que você diz:
entendeu? A pessoa não entendeu nada, entendeu?
Bazeiro é o nome da marola. Enfim, a que eu mais gostei é tá
de bubuia.
Manaus não é uma cidade bonita, mas tem seu lado bom. Se
você pegar o carro e andar 20 minutos, você chegará em um lugar incrível. Eu
tive a oportunidade de conhecer o Flutuante da Tia, um bar restaurante no Rio
Tarumã. Além da paisagem ser incrível, você pode mergulhar no rio e dar um rolê
de stand up paddle.
As músicas da região são bem diferentes do que os paulistas
estão acostumados. O que pega aqui é o brega, a lambada, carimbó e o forró.
Esqueça tudo o que você já viu de forró aí no sudeste, aqui é uma dança quente.
Interprete quente como quiser.
Resumindo, tudo por aqui é novo pra mim. Até agora “coisa”
mais diferente que eu fiz foi comer uma saúva. E não pense que foi no meio do
mato, foi em um dos restaurantes fancy
de Manaus.
#FicaDica: dançar carimbó é uma delícia