segunda-feira, 21 de julho de 2014

Amazonha

Isso mesmo! Amazonha. Afinal, é assim que a população daqui fala. É apenas a minha segunda vez aqui e é a segunda vez que saio daqui apaixonada. Apaixonada pela beleza, pelo calor envolvente, e claro, pelas pessoas. Aqui as pessoas são mais pessoas. Todo mundo toca em todo mundo quando conversa. Aquitem nome indígena para tudo, de pratos a cidades. Tucumã, Tambaqui, Piracuru, Turumã, Tupuna, Carimbó e assim por diante.

Dessa vez aprendi umas gírias. Tá de bubuia = é que nem tá de boa, tá na preguiça. Tem a leseira baré, que é quando você tá conversando com alguém que concorda com tudo o que você fala e na hora que você diz: entendeu? A pessoa não entendeu nada, entendeu?
Bazeiro é o nome da marola. Enfim, a que eu mais gostei é tá de bubuia.

Manaus não é uma cidade bonita, mas tem seu lado bom. Se você pegar o carro e andar 20 minutos, você chegará em um lugar incrível. Eu tive a oportunidade de conhecer o Flutuante da Tia, um bar restaurante no Rio Tarumã. Além da paisagem ser incrível, você pode mergulhar no rio e dar um rolê de stand up paddle. 

As músicas da região são bem diferentes do que os paulistas estão acostumados. O que pega aqui é o brega, a lambada, carimbó e o forró. Esqueça tudo o que você já viu de forró aí no sudeste, aqui é uma dança quente. Interprete quente como quiser.


Resumindo, tudo por aqui é novo pra mim. Até agora “coisa” mais diferente que eu fiz foi comer uma saúva. E não pense que foi no meio do mato, foi em um dos restaurantes fancy de Manaus. 

#FicaDica: dançar carimbó é uma delícia

Nenhum comentário:

Postar um comentário